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Tríduo Pascal: o coração da fé celebrado no Santuário Senhor dos Passos

  • Foto do escritor: Santuário Senhor dos Passos
    Santuário Senhor dos Passos
  • 24 de abr.
  • 3 min de leitura
FOTO | MICHELL SANTOS
FOTO | MICHELL SANTOS

O Tríduo Pascal, ponto mais alto de todo o Ano Litúrgico, foi vivenciado intensamente pelo povo de Deus no Santuário Senhor dos Passos, em Feira de Santana. Ao longo de três dias sagrados — Quinta-feira Santa, Sexta-feira da Paixão e Vigília Pascal — a comunidade mergulhou no mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo, acompanhando cada gesto, símbolo e palavra com profunda reverência e fé.

Com celebrações ricas em espiritualidade, conduzidas pelo Padre Júlio César e demais membros do clero, o Santuário se tornou um verdadeiro Cenáculo, Calvário e Jardim da Ressurreição, acolhendo os fiéis em cada etapa desse caminho pascal. A beleza das liturgias, o silêncio reverente, os cantos solenes e os momentos de oração marcaram essa travessia que culmina na vitória da Vida sobre a morte.

Neste artigo, relembramos cada passo dessa caminhada de fé vivida por nossa comunidade. Confira a seguir os principais momentos do Tríduo Pascal no Santuário Senhor dos Passos.


Ceia do Senhor

O povo de Deus reunido no Santuário, como no Cenáculo, revivendo o que aconteceu na última Ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia, o Sacerdócio e o Mandamento Maior.

Em sua homilia, Padre Júlio destacou o vínculo intrínseco entre essas três dádivas instituídas por Jesus, quando já se preparava para a morte, e chama atenção para o gesto de Jesus ao lavar os pés dos discípulos, dizendo que a humildade e o serviço devem permear o nosso modo de viver.

Ao final, o altar foi desnudado, as velas apagadas e recolhidas as flores. O Sacrário ficou aberto, Jesus não permanece lá esta noite, ficando exposto em um local para adoração, que aconteceu até a meia-noite. A celebração não terminou, devendo prosseguir até o sábado. É o tríduo pascal.

Passa a procissão do fogaréu, com parada na porta do santuário, sob o toque da matraca e o cântico do “Senhor Deus”, representando a noite em que Jesus foi preso e secretamente julgado.


Sexta-feira Santa: Paixão do Senhor

Os fiéis retornaram ao Santuário. Altares desnudados, igreja em silêncio. O presidente da celebração, Padre Júlio César, entra e se prostra diante do altar, expressando a convicção do seu nada perante a Majestade Divina.

Segue-se a liturgia da palavra, a oração Universal, o rito da comunhão e a reverência à Santa Cruz.

Em sua homilia, Padre Júlio recordou que Cristo foi para a cruz por uma decisão sua.  Ele doou Sua vida por obediência ao Pai e citou os dois motivos que foram observados para a condenação de Jesus: o religioso (blasfêmia) e o político (se declarar Rei). Diante de tudo que se ouviu na narrativa da Paixão, ele refletiu sobre a VERDADE de Deus que se encarnou e prosseguiu até o fim para salvar a humanidade e deixou a indagação: O que é a verdade?

Após a celebração, os fiéis acompanharam a procissão do Senhor morto que chegou da Catedral Metropolitana.

 A igreja continua em silêncio. Cristo está morto. Noite de trevas.



Sábado Santo: Vigília Pascal

Após um dia de luto e solidão, o altar ainda despojado e as imagens cobertas, chega o momento da celebração da Vigília Pascal. O povo se reúne na penumbra, até que a liturgia da Luz, com a benção do fogo, acende a chama do Círio Pascal, que vai alimentando as velas de todos os fiéis e o que antes era treva, converte-se em Luz, para recordar que Cristo ressuscitado é a Luz do mundo.

A celebração é composta por quatro partes: Liturgia da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Batismal e Liturgia Eucarística.

Ao canto do Glória, o sino toca, o altar é adornado, as luzes são acesas, flores são colocadas e as imagens descobertas.

No Santuário Senhor dos Passos, a missa foi presidida pelo Padre Júlio César, com a participação do Padre Joel e do Diácono Barros, e aconteceu o batismo de oito jovens catecúmenos, preparados pela Pastoral Catequética. Um momento de muita unção, quando também a assembleia renova suas promessas batismais.

Na Capela da Piedade, também completamente lotada de fiéis, a celebração foi presidida pelo Padre Clebson Santana. Com seu jeito suave e de profundo conhecimento litúrgico, a Vigília Pascal foi de grande riqueza espiritual, acontecendo verdadeiramente o que se costuma denominar   a "mãe de todas as vigílias".

Encerrou o Tríduo Pascal. A missa, iniciada na quinta-feira santa, foi concluída no sábado da vigília Pascal.


Marilene Carneiro

Pascom Paroquial


Fotos | Michell Santos

 
 
 

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A Igreja Senhor dos Passos surgiu da iniciativa do coronel Felipe Ferreira de Cerqueira, que obteve uma permissão do Arcebispo de São Salvador da Bahia para construir, ao lado da sua residência, uma capela e um cemitério, cujo padroeiro seria Senhor dos Passos.

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